plugue-se, ligue-se, vá Longe!

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Graforréia Xilarmônica - 12/06/2007










Dia dos namorados! Existe algo melhor do que estar ao lado do seu bem-querer e curtir um programinha romântico?
Claro que sim, principalmente quando o bem-querer não está por perto.

Esse post contempla, além do show, um contexto bem interessante. Numa terça-feira romântica de Dia dos Namorados na qual a grande maioria na minha roda de convivência tinha como maior preocupação o agrado que fariam aos seus pares, a minha programação era certa: do trabalho pra casa. Até que num momento de relax, resolvi acessar o site mais útil e interessante da internet pra ver as novidades. O site em questão é o Portal do SESC - SP, sempre atualizado com a programação cultural dos SESCs do estado de São Paulo. Como não poderia ficar muito tempo navegando por ali, clicava aleatoriamente nas páginas de programação pra ver se descobria algo de que ainda não soubesse e, para a minha surpresa, estava lá: Graforréia Xilarmônica no SESC Vila Mariana. Naquele mesmo dia. Uma banda que conheço há bastante tempo e estava inativa nos últimos anos, além do fato de que o habitat natural deles é o Rio Grande do Sul onde a banda é considerada um clássico do rock gaúcho que todo mundo respeita ou ao menos conhece (fato comum a muita coisa da cultura riograndence e principalmente ao rock gaúcho). São Paulo definitivamente não tem público suficiente pra uma banda como essa (e aí pode-se colocar no mesmo patamar Os Replicantes, Cascavelletes, Wander Wildner, Júpter Maçã e vários outros), porém os poucos conhecedores paulistas do som dos caras morrem de vontade de vê-los em cima de um palco e sendo assim, essa seria uma oportunidade rara.

O show seria naquele mesmo dia e eu não tinha me organizado pra ir e muito menos teria companhia que topasse um show de última hora em plena terça-feira de dia dos namorados pra ver uma banda que nunca ouviu falar. Se não quisesse correr o risco de me arrepender eu teria que tomar uma decisão rápida e objetiva, e assim foi, liguei para o SESC confirmando a disponibilidade de ingressos e estava decidido que iria sozinho ao show - coisa que não havia feito em nenhum dos shows em que já estive.

Descobri o caminho, avisei que chegaria tarde em casa e parti torcendo para que os poucos 250 ingressos não se esgotassem logo (algo que não aconteceu até o final do show). Cheguei fácil e adiantado o suficiente pra conseguir um lugar legal entre as fileiras de poltronas do auditório, dei umas voltas pelo SESC e seus arredores (onde encontrei um mini-shopping ao estilo StandCenter com McDonalds dentro) até o horário do início da apresentação.

Cheguei e me acomodei em meu lugar. Em poucos minutos a banda entraria no palco. A entrada foi anunciada e os integrantes tomaram o palco sem roadies e cuidando pessoalmente de ligar os instrumentos antes do show. Com tudo preparado mandaram o primeiro clássico e a partir dali eu me convenci de que realmente tinha tomado a decisão mais acertada dos últimos tempos. O clássico “Patê” introduziu o show, logo essa música que foi uma das primeiras da banda que conheci junto com “Bagaceiro Chinelão” (que também foi tocado no show) logo nos meus primeiros contatos com o som dos caras, em uma coletânea do selo Banguela Records chamada Banguela Hits – O último dente onde também estavam as bandas Mundo Livre S/A (que futuramente virou uma das minhas bandas prediletas e que tem um show resenhado dois posts abaixo), Pravda (banda muito boa que fazia um Funk/Black/Soul responsa mas sumiu e nunca mais encontrei nada sobre), Kleiderman (projeto paralelo insano de Branco Mello e Sergio Britto dos Titãs), Little Quail and the Mad Birds (bandinha bem legal) e Raimundos (a única que eu conhecia, gostava muito e a responsável pelo meu interesse em conhecer a coletânea).

Na sequência a banda mandou os sons registrados no novo álbum ao vivo que estava sendo lançado naquela noite - o responsável pela volta definitiva da banda que até então fazia apresentações esporádicas e cada um seguia sua carreira solo e/ou tocavam outros projetos. O novo disco contempla as melhores músicas dos dois álbuns anteriores da banda, dos quais eu já havia praticamente decorado todas as faixas, o que me permitiu cantar quase todas as músicas junto com a banda. Frank Jorge (baixo e voz), Carlo Pianta (guitarra e voz) e Alexandre Birck (bateria) sabiam que o tempo combinado com a organização do SESC não seria o suficiente pra atender um público que há muito tempo esperava pra ver aquela banda no palco, sendo assim trataram de ser objetivos e emendaram um som atrás do outro no melhor estilo Ramones de executar o repertório. Entre um som e outro rolava no máximo algum breve comentário com o sotaque gaúcho, o mais carregado possível.

Assim foi até o fim do show. Três caras tirando o som mais estranho o possível dos seus instrumentos numa mistura de rock’n roll com psicodélia, punk rock, letras alucinadas e chimarrão.


indicações:
- Site oficial da banda: http://www.graforreiaxilarmonica.com.br/
- Site do SESC-SP: http://www.sescsp.com.br/

crédito das fotos:
- Tuli Nishimura: www.flickr.com/photos/tulinha

Valeu! Abraços.
One, Two, Three, Four!
Bruno Marcel

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Os Mutantes - 09/07/2007









As coisas estão começando a embananar na minha cabeça com esse blog. Preciso colocar logo o porta-cabelos pra funcionar antes que eu me confunda e começe a misturar as coisas. Mal tive tempo de escrever sobre o show dos Mutantes e já rolou o show do Graforréia Xilarmônica (a próxima resenha). Agora tenho dois shows pra escrever e, se não der logo um jeito nisso, amanhã serão três (contando com Cordão da Insônia no SESC Pompéia).

Pela falta de tempo (e de empenho talvez) esta resenha pode não ficar tão boa quanto deveria, afinal esse show foi um dos melhores que já fui e merece mais do que simples comentários.

Além de rever uma banda que há alguns anos eu sonhava, sem imaginar que um dia seria possível, ainda fui muito bem acompanhado. Bruna e Bárbara (duas amigas que já não via há algum tempo e que por incrível que pareça, fazem falta), Jaque (uma lindinha que conheci há pouco tempo e que veio de Vinhedo só pra cantar ao meu lado “Fuga nºII”) e Thais (minha super-irmã-companheira-de-shows que “pira na vibe”). Só a mulherada conversando sobre chapinha e eu tomando a maior quantidade possível de cerveja por segundo pra dar fim a duas latas grandes de Skol e entrar logo no Citibank Music Hall.

Pela segunda vez pude assistir ao show deles. A primeira vez foi quando num dos momentos mais mágicos e inexplicáveis que já presenciei, tocaram pra uma multidão estimada em mais de 50 mil pessoas entre o Museu do Ipiranga e o Monumento à Independência em comemoração ao aniversário de São Paulo. Surgiram das escadarias do monumento para tocar pela primeira vez no Brasil desde 1976 quando antes da banda encerrar de vez tocavam para públicos com uma média de 200 pessoas numa formação já sem Rita Lee, Arnaldo Baptista, Dinho Leme e Liminha - a formação que junto com Sérgio Dias, transformou os Mutantes em uma referência para a música pop-rock-experimental-psicodélica no mundo e um dos principais nomes de um dos mais fortes e importantes movimentos musicais no Brasil: a Tropicália.

Tudo bem que desta vez já não haveria a novidade de ver os Mutantes, mas isso não tornou o momento menos mágico e prazeroso. Eu estava novamente em frente a um palco para ver o show de uma das bandas que mais escutei nos últimos anos. Com Zélia Duncan assumindo a frente do palco (substituindo Rita Lee que, sabe-se lá porque, não aceitou o convite para a reunião do grupo) e os originais Sérgio Dias (guitarra e vocal), Arnaldo Baptista (teclados e vocal) e Dinho Leme (bateria) mais um grupo fantástico com ótimos músicos convidados - Os Mutantes estavam novamente em São Paulo para a turnê de divulgação do álbum “Live in Barbican Theatre - London” (o responsável pela volta da banda).

Começaram com a “entrada triunfal”, que precedeu a todos os shows da turnê, ao som de “Dom Quixote” e seguiram com as músicas na mesma ordem (ou quase a mesma) registrada no novo álbum ao vivo. O que se vê no palco torna difícil assimilar o fato de que a banda acabou e se manteve afastada tanto tempo por conflitos pessoais. Todos os músicos numa sintonia musical e harmonial perfeita, brincando e trocando olhares e sorrisos. Senti a relação deles como um casal de namorados quando volta de uma crise no relacionamento e começa a “se curtir” novamente.

Não posso terminar o post sem dar algum destaque aos ótimos músicos convidados que consiguiram absorver o “estilo mutante” de fazer música e ainda assim ajudaram a dar o toque de novidade às versões regravadas. Principalmente à percussionista Simone Soul que dá um show à parte com muita criatividade na composição da linha de percussão, entrosamento total com a bateria e ótima performance, chamando a atenção mesmo confinada ao cantinho esquerdo do palco.

Sendo assim - ótimos músicos, sintonia perfeita e uma história mágica pra ser contada - transformaram a apresentação da banda em um momento inesquecível. Resta apenas a esperança de que continuem com a mesma energia e dêem continuidade à obra mutante com a mesma genialidade com que realizaram essa reunião.


Valeu! Abraços e até breve.
One, Two, Three, Four!
Bruno Marcel

domingo, 10 de junho de 2007

Mundo Livre S/A - 07/06/2007









Todo mundo deveria um dia assistir a um show no teatro do SESC Pompéia. Muita coisa interessante já rolou por lá além de ser palco de um dos programas mais interessantes da rede aberta de televisão: o Bem Brasil. Mas a graça da coisa está no fato de que o palco fica localizado no meio da platéia e os artistas (alguns até meio perdidos) têm que lidar com o público dos dois lados. Não digo que é melhor do que um palco tradicional, na verdade acho até meio estranho, mas é interessante. Só tinha ido nesse teatro uma vez, assistir a um especial da Jovem Guarda com Erasmo Carlos, Wanderléa, Nasi, Jair Oliveira e Luciana Mello e foi bem interessante.

Dessa vez quem estava lá era Mundo Livre S/A, banda que fundou o movimento Mangue (ou MangueBeat ou MangueBit) em Pernambuco junto com Chico Science e Nação Zumbi. Surgiu da reunião de membros de antigas bandas punks de Recife que aos poucos foram introduzindo elementos da música regional (como Maracatu, Frevo e Côco de Roda) e tendências da música nacional (como o Samba e o Samba-Rock de Jorge Ben).

O primeiro CD da banda foi o “Samba Esquema Noise”, que faz no nome uma referência ao “Samba Esquema Novo” (primeiro álbum de Jorge Ben). A partir de lá vêm mantendo um estilo único e autêntico que se confirma no último trabalho da banda: o EP “Bebadogroove” que, como no primeiro disco, faz referência ao nome de um clássico da música brasileira (“Bebadosamba” de Paulinho da Viola).

Fui nesse show com meu companheiro para shows estranhos, guitarrista e vocalista da minha banda: Smyters (vulgo Anderson, ou vice-versa). Saímos de Guarulhos e, rapidinho, chegamos ao SESC mesmo sem saber o caminho (eu nunca sei). De lá já tratamos de reservar o próximo “ingresso barato para show bom” que só o SESC pode oferecer. Dia 14/06/2007 um projeto chamado “Cordão da Insônia” com Céu, BNegão, Curumim e outros que não conheço, lá mesmo no SESC Pompéia, mas na Choperia ao invés do teatro (resenha em breve aqui no blog).

Partimos para nossas cadeiras na primeira fila do teatro (na platéia do lado esquerdo) de onde ficamos sentados apenas até o momento em que o primeiro integrante da banda colocou o pé pra dentro do palco (o baterista Tony Regalia). Todo mundo no teatro ficou de pé (o que acho bem melhor) e assim permanecemos até o final. Pela segunda vez pude assistir a um show da banda (o primeiro havia sido no mesmo SESC, mas na Choperia), bom o suficiente pra que eu voltasse a vê-los quantas vezes fosse possível. Fred Zero Quatro empunhando seu cavaquinho alucinado puxou o primeiro clássico “Concorra a um carro” do 4º disco da banda, do álbum “Por Pouco” (quase certeza de que essa foi a primeira).

Com dois microfones (um de cada lado da platéia) Fred Zero Quatro tentava conciliar e atender ao público dividido, mas por sorte, acabou ficando a maior parte do tempo voltado para o nosso lado, pois lá estavam todos os pedais de efeito e distorção que controlavam os timbres do seu cavaco e da guitarra que às vezes o substituía. No set-list os clássicos desde o início de carreira e as faixas do novo disco. Como poucas bandas, tudo o que foi produzido conseguiu manter um alto nível e em qualquer show tudo o que é tocado acaba agradando seja pela nostalgia ou pela novidade.

"A Bola do Jogo", "Livre Iniciativa", "Uma Mulher com W Maiúsculo", "Musa da Ilha Grande", "Free World", "Computadores Fazem Arte", "Girando em Torno do Sol", "Seu Suor é o Melhor de Você", "Pastilhas Coloridas", "O Mistério do Samba", uma palhinha de "Da lama ao caos" (CSNZ) , "Bolo de Ameixa" (uma das minhas preferidas) e um cover/versão de "Guns of Brixton" do Clash foram algumas das 19 faixas contadas no set-list colado ao lado de Zero Quatro.

Valeu! Até o próximo.

One, Two, Three, Four!
Bruno Marcel

Indicações
- Cho Seung Song: Música inédita sobre o massacre de Virgínia disponibilizada para download.
- www.reciferock.com.br

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Fagner - 01/06/2007









Para alguns mais uns cantor brega. Pra mim e muitos outros um grande poeta, compositor e intérprete da MPB.

Numa sexta-feira gelada de outono me juntei à Família Trapo (como chamo carinhosamente minha família) rumo a mais um show: Raimundo Fagner, no lançamento do álbum "Fortaleza", seu mais recente trabalho.

Desde seu primeiro compacto, gravado em 1971 com o parceiro Wilson Cirino numa idéia da gravadora RGE de repetir o sucesso alcançado com a dupla Antonio Carlos e Jocafi, passando pelo seu primeiro LP solo "Manera Fru-Fru, Manera" (1973) até os dias atuais, Fagner alcançou uma coleção de sucessos populares indiscutível. Nascido em Fortaleza e registrado em Orós, o cearense deixa sua terra natal e parte para o Rio em busca de dar início à sua carreira artística. Chegou a ser abrigado por Elis Regina nos momentos difíceis onde o cantor mal tinha o que comer. Ela também foi muito importante para a visibilidade do artista interpretando e gavando algumas de suas músicas como "Mucuripe". Por isso ele credita a Elis grande esponsabilidade pelo seu sucesso e por ter conseguido enfrentar os obstáculos do começo da sua carreira.

Do início difícil até o seu auge, emplacou diversas canções nas paradas de sucesso das rádios e televisão além dos diversos temas para trilhas de novelas. Dessa forma Fagner entrou para o grupo seleto (talvez nem tanto) dos grandes artistas da música popular brasileira. E então tive a oportunidade de, pela primeira vez, ver um show do cara e junto com as pessoas que me apresentaram suas canções, desde criança quando ele era um dos principais nomes na trilha sonora das viagens para a casa da praia.

O espetáculo aconteceu no Creedicard Hall. Lá estavamos nós, sentados na ala das mesas VIPs, bem pertinho do palco. Assim como a grande parte dos shows com artistas nacionais o atrazo de uma hora não pôde faltar, o que acaba numa ansiedade ainda maior.

Por volta das 22:40 o apresentador anuncia a entrada do artista. As cortinas se abrem com a banda já posicionada e então, de terno e com seus quase 2 metros de altura, Raimundo Fagner entra no palco amparado pelo mesmo violão (ao menos o modelo era o mesmo) que o acompanhou na gravação do seu disco ao vivo de 2000. A banda tocou algumas das faixas do novo disco, entre elas canções de Bach e Vinícius, Sivuca e outros parceiros que sempre acompanham suas composições e engrandecem ainda mais seus álbuns. Ótimos arranjos, composições primorosas e melodias marcantes é o que se pode dizer do que foi apresentado.

Muito bom saber que o cara está na ativa, compondo, arranjando e dando um novo gás pra sua carreira. Todos acolheram muito bem as novas canções mas era clara a intenção da grande maioria (e minha também, é claro): curtir a interpretação dos grandes sucessos e cantar com ele as letras já decoradas na ponta da língua. E ele sabia disso, afinal são mais de 30 anos de experiência em lidar com o público.

Shows pra mim são como momentos mágicos, eu foco o olhar no palco e começo a prestar atenção em tudo, fascinado com tudo que vejo (talvez pela vontade de um dia estar lá em cima). Por dar tanta ênfase à emoção e adrenalina do momento eu acabo não guardando alguns outros detalhes com muita precisão e um deles é o set-list. Lembro sim de tudo o que rolou, mas sem dar a ordem exata das coisas.

Algo bem trabalhado nas músicas do Fagner são os arranjos e isso tem um efeito bem interessante nos shows pois dá pra identificar a música já na introdução. Isso aconteceu logo nos primeiros acordes de "Noturno". Ali deu pra começar a sentir um pouquinho do quanto seria um show bem mais legal do que eu imaginava (e olha que eu já esperava algo muito bom). Entre outras pérolas um momento bem marcante foi o pout-pourri com "Deslizes", "Espumas ao vento" e "Revelação", três das músicas mais esperadas da noite em sequência. Foi um show pra não colocar defeito. Uma banda com músicos muito bons e as canções mais pedidas executadas da melhor forma possível. "Canteiros" , "Guerreiro Menino", "Mucuripe", "Último Pau-de-Arara","Fanatismo", "Jura Secreta", "Borbulhas de Amor", "Pedras que Cantam" e várias outras que eu esqueci completaram o set-list que fez com que eu saísse completamente satisfeito e com a certeza de que não deixarei passar uma próxima oportunidade de assistir a um show do cara.


Quero fechar o Post com a letra de uma música especial pra mim.

Canteiros (Raimundo Fagner. Sobre poesia de Cecília Meirelles)

"Quando penso em você fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa, menos a felicidade


Correm os meus dedos longos em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego já me traz contentamento

Pode ser até manhã, cedo claro feito dia
Mas nada do que me dizem me faz sentir alegria

Eu só queria ter no mato um gosto de framboesa
Prá correr entre os canteiros e esconder minha tristeza

Que eu ainda sou bem moço prá tanta tristeza
E deixemos de coisa, cuidemos da vida,
Pois se não chega a morte ou coisa parecida
E nos arrasta moço sem ter visto a vida."


Valeu a todos que têm lido o blog, e um agradecimento especial aos meus pais e minha maninha pela sempre boa companhia e pela pizza frita depois do show.





Abraços e até a próxima.
One, Two, Three, Four!
Bruno Marcel

Indicações
Site Oficial:
www.raimundofagner.com.br
Site do Fã-Clube oficial: www.fagner.com.br