plugue-se, ligue-se, vá Longe!

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Maquinado - 19/07/2007









Já a algum tempo que Lúcio Maia vem anunciando o projeto Maquinado. O guitarrista da Nação Zumbi é considerado um dos músicos mais criativos do país. Com seu estilo único, que agrega elementos de rítmos que vão do Jazz ao Heavy Metal, resolveu criar algo diferente do que faz desde o início dos anos 90 com seus companheiros pernambucanos. Daí surgiu o Maquinado, uma união das principais influências do guitarrista que apostou mais nos recursos eletrônicos e em canções que valorizam o instrumental.

Na breve turnê de lançamento do seu primeiro CD solo - O Homem Binário - Lúcio Maia recrutou seus companheiros de banda Dengue (baixo) e Toca Ogam (percussão) para formar, junto com o DJ PG (scratchs), sua banda de apoio.


De volta ao SESC Pompéia fui conferir uma das apresentações de lançamento do disco. O palco já precedia o clima de surpresa - o palco inteiro coberto por pedaços de véu e outros objetos brancos dividiam espaço com os instrumentos da banda e o vasto aparato tecnologico utilizado na apresentação. O show superou as expectativas, comprovando mais uma vez a capacidade de criação do músico. Entre execuções de músicas instrumentais e algumas onde o guitarrista se arriscava em vocais distorcidos (sem fazer mal papel) houveram as esperadas e memoráveis participações. O MC Rodrigo Brandão (Mamelo Sound System) que entrou no palco para a interpretação de Eletrocutado trouxe também a sua parceira MC Lurdes da Luz para a versão de Gorila Urbano do Mamelo Sound System. Jorge Du Peixe também veio fazer companhia aos seus companheiros da Nação Zumbi na execução de O Som e o medley de sambinhas com o clássico Juízo Final de Nelson Cavaquinho e Samba Makossa um dos hinos da Nação Zumbi com Chico Science.

Ainda houve, entre cenas projetadas no palco, alguns covers que variavam de Kraftwerk ao clássico Erótica de Serge Gainsbourg em versões inimaginadas.

Pra fechar a noite, Buguinha Dub que é produtor musical e técnico de som do Maquinado e Nação Zumbi, deu uma palhinha do seu projeto Vitrola Adubada onde discoteca suas produções de Dub Music ao melhor estilo Jahmarraparai!

Valeu! One, Two, Three, Four! Bruno Marcel

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

U Time - 17/07/2007









Já faz um bom tempo que não escrevo por aqui, mas os shows continuam rolando. Acabei acumulando 5 shows sem resenha e, por conta disso, vou arrematar tudo em posts mais simples. Como o tempo vem sendo cada vez mais escasso acho que a tendência é que as resenhas começem a ficar mais simples mesmo.

U Time é uma galera nova, da última geração do rap paulistano. Descendentes da família RZO batalham seu espaço no meio artístico com o apoio de nomes fortes da cena hip-hop nacional como Mano Brown e Ice Blue (ambos do Racionais MCs, estavam conferindo tudo de cima do palco) que assinam a produção do primeiro trabalho do U Time.

Conheço muito pouco de rap pra dar uma opinião mais crítica sobre o show que vi na choperia do SESC Pompéia (mais uma vez pelo Projeto Prata da Casa), mas posso afirmar que a experiência foi boa e interessante. Os MCs Dom Pixote, Nego Vando, Kalado e o DJ Ajamu mandaram muito bem e, contando com algumas participações como Jackson, Du Bronks e Ice Blue, fizeram valer a presença de vários MC's e artistas do meio que estavam lá atráz do palco mandando vibrações positivas.


Crédito das Fotos
Cris Arenas
(fonte: www.ericathais.blogger.com.br)

Valeu!
One, Two, Three, Four!
Bruno Marcel