plugue-se, ligue-se, vá Longe!

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Cordão da Insônia - 14/06/2007









Mês de estréia do blog e já começou dando bastante trabalho. Foram 8 shows no mês de junho que me exigiram uma média de duas resenhas por semana. Com uma agenda bem preenchida entre trabalho, faculdade, banda, shows, amigos e baladinhas acabei me atrapalhando com o time do blog e agora tenho 4 resenhas acumuladas. Sendo assim farei breves comentários sobre cada show senão logo serão 5, 6, 7 resenhas acumuladas.

Essa é a primeira resenha dos 4 shows acumulados do mês de Junho e, por isso, escrita sem tanta enrolação.

O show rolou num lugar onde já me sinto praticamente em casa: a choperia do SESC Pompéia. E fui acompanhado pelo cara que vai ser citado à rodo neste blog: Smyters, grande amigo e companheiro de shows já apresentado em resenhas anteriores.

Essa apresentação não trata de uma banda, mas sim uma JAM Session batisada Cordão da Insônia e organizada para o lançamento da marca de moda ZEROUM com artistas que estão despontando e ajudando a dar a cara da nova MPB. Todos marcados pela fusão de estilos trabalhada em seus projetos.

O time era formado por:

Céu: Principal motivo da minha presença no show. Cantora que está colhendo os frutos do seu primeiro (e ótimo) trabalho, o álbum que tem seu nome como título e foi lançado em 2005. Costumo dizer que é uma Nação Zumbi de saias (mais uma das comparações que só fazem sentido pra mim) e ocupa uma das posições do topo no meu ranking dos mais escutados nos últimos meses. Além disso ela é para o Smyters a musa inspiradora de um amor platônico. Saí de casa com a missão de conseguir uma foto deles dois abraçadinhos (e cosegui!).

Anelis Assumpção: Ótima percussionista e cantora, integrante da banda Dona Zica que conheci pesquisando os sons dos artistas para esse show. Banda muito boa, vale a pena correr atráz de conhecer. Pretendo ver um show dela assim que possível. Como curiosidade, vale citar que ela é filha de Itamar Assumpção, um dos nomes sagrados da música tupiniquim.

Curumin: Já conhecia mas não me lembro de onde, muito bom também. Faz uma fusão de samba com música eletrônica e arrebenta na bateria (instrumento que tocou na maior parte do show, revesando também nos vocais).

Beto Villares: Produtor já a algum tempo, também conheci o trabalho dele nas pesquisas precedentes ao show. Tem um álbum lançado a pouco tempo chamado Excelentes lugares bonitos que também é muito bom - muita musicalidade e criatividade na fusão de gêneros.

Bruno Buarque: Percussionista muito bom e já consagrado no cenário da MPB. Também tocou bateria no show. Não tem nenhum projeto solo mas sei que participa de vários projetos. Faz parte da banda da Céu e é (ou foi) um dos participantes do Barbatuques (grupo que explora as possibilidades de percussão corporal).

Lucas Martins: Baixista do projeto. Manda muito bem. Não sei muito sobre ele, mas acho que faz parte da banda de algum dos outros citados acima.

O desfalque da vez foi o Bnegão. Estava com a participação confirmada mas teve que abrir mão para encabeçar uma turnê pela Europa. Atualmente ele participa de dois projetos que curto bastante. Um deles é o funk eletrônico do Turbo Trio que tive a oportunidade de assistir a pouco tempo na baladinha StudioSP e o outro é o Seletores de Frequência, banda que faz a fusão de black music e hip-hop com toques de rock e música brasileira (muito bom também, espero poder vê-los em breve). Além disso ele foi fundador do Funk Fuckers e integrou junto com Marcelo D2 e Black Alien o trio de MCs do Planet Hemp (que deve voltar em breve com o próprio BNegão assumindo sozinho a frente do palco).

No repertório só músicas que eu não conhecia, com a exceção de Funk até o Caroço dos Funk Fuckers que esperava os vocais de Bnegão mas teve Anélis Assumpção assumindo a bronca na ausência do MC (que esteve presente apenas por imagens no telão que disparava vídeos estilizados e tematizados de acordo com a música durante toda a apresentação).

O show foi daqueles de ficar boquiaberto com tanta criatividade e musicalidade. A diversão era geral, vindo de cima do palco e contagiando a plateia.

Se tiver novamente a rara oportunidade de vê-los todos reunidos, farei o possível para não perder.

Indicações:
- Sesc São Paulo
.
Bruno Marcel
One, Two, Three, Four!
Valeu, abraços!

1 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...


Relembrando... algumas coisinhas..
Pude recordar de uns dos primeiros scraps... você enviou uma parte da música da Céu...
E deu uma saudade..
Uma saudade de estar novamente com você!!

Muita saudade!

4 de outubro de 2007 às 18:06

 

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