plugue-se, ligue-se, vá Longe!

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Os Mutantes - 09/07/2007









As coisas estão começando a embananar na minha cabeça com esse blog. Preciso colocar logo o porta-cabelos pra funcionar antes que eu me confunda e começe a misturar as coisas. Mal tive tempo de escrever sobre o show dos Mutantes e já rolou o show do Graforréia Xilarmônica (a próxima resenha). Agora tenho dois shows pra escrever e, se não der logo um jeito nisso, amanhã serão três (contando com Cordão da Insônia no SESC Pompéia).

Pela falta de tempo (e de empenho talvez) esta resenha pode não ficar tão boa quanto deveria, afinal esse show foi um dos melhores que já fui e merece mais do que simples comentários.

Além de rever uma banda que há alguns anos eu sonhava, sem imaginar que um dia seria possível, ainda fui muito bem acompanhado. Bruna e Bárbara (duas amigas que já não via há algum tempo e que por incrível que pareça, fazem falta), Jaque (uma lindinha que conheci há pouco tempo e que veio de Vinhedo só pra cantar ao meu lado “Fuga nºII”) e Thais (minha super-irmã-companheira-de-shows que “pira na vibe”). Só a mulherada conversando sobre chapinha e eu tomando a maior quantidade possível de cerveja por segundo pra dar fim a duas latas grandes de Skol e entrar logo no Citibank Music Hall.

Pela segunda vez pude assistir ao show deles. A primeira vez foi quando num dos momentos mais mágicos e inexplicáveis que já presenciei, tocaram pra uma multidão estimada em mais de 50 mil pessoas entre o Museu do Ipiranga e o Monumento à Independência em comemoração ao aniversário de São Paulo. Surgiram das escadarias do monumento para tocar pela primeira vez no Brasil desde 1976 quando antes da banda encerrar de vez tocavam para públicos com uma média de 200 pessoas numa formação já sem Rita Lee, Arnaldo Baptista, Dinho Leme e Liminha - a formação que junto com Sérgio Dias, transformou os Mutantes em uma referência para a música pop-rock-experimental-psicodélica no mundo e um dos principais nomes de um dos mais fortes e importantes movimentos musicais no Brasil: a Tropicália.

Tudo bem que desta vez já não haveria a novidade de ver os Mutantes, mas isso não tornou o momento menos mágico e prazeroso. Eu estava novamente em frente a um palco para ver o show de uma das bandas que mais escutei nos últimos anos. Com Zélia Duncan assumindo a frente do palco (substituindo Rita Lee que, sabe-se lá porque, não aceitou o convite para a reunião do grupo) e os originais Sérgio Dias (guitarra e vocal), Arnaldo Baptista (teclados e vocal) e Dinho Leme (bateria) mais um grupo fantástico com ótimos músicos convidados - Os Mutantes estavam novamente em São Paulo para a turnê de divulgação do álbum “Live in Barbican Theatre - London” (o responsável pela volta da banda).

Começaram com a “entrada triunfal”, que precedeu a todos os shows da turnê, ao som de “Dom Quixote” e seguiram com as músicas na mesma ordem (ou quase a mesma) registrada no novo álbum ao vivo. O que se vê no palco torna difícil assimilar o fato de que a banda acabou e se manteve afastada tanto tempo por conflitos pessoais. Todos os músicos numa sintonia musical e harmonial perfeita, brincando e trocando olhares e sorrisos. Senti a relação deles como um casal de namorados quando volta de uma crise no relacionamento e começa a “se curtir” novamente.

Não posso terminar o post sem dar algum destaque aos ótimos músicos convidados que consiguiram absorver o “estilo mutante” de fazer música e ainda assim ajudaram a dar o toque de novidade às versões regravadas. Principalmente à percussionista Simone Soul que dá um show à parte com muita criatividade na composição da linha de percussão, entrosamento total com a bateria e ótima performance, chamando a atenção mesmo confinada ao cantinho esquerdo do palco.

Sendo assim - ótimos músicos, sintonia perfeita e uma história mágica pra ser contada - transformaram a apresentação da banda em um momento inesquecível. Resta apenas a esperança de que continuem com a mesma energia e dêem continuidade à obra mutante com a mesma genialidade com que realizaram essa reunião.


Valeu! Abraços e até breve.
One, Two, Three, Four!
Bruno Marcel

2 Comentários:

Blogger Jaque Bueno Barbate Tristão disse...

"Pra onde eu vou, venha também"
Lindo.... você que é lindo...faz me sorrir todos os dias!!! E o show foi perfeitooooooooo!!!! E você escreve muitoooooooo bemmm!!! Eu já não consigo escrever assim =[ ....Parabénsss!!!

*Saudade

13 de junho de 2007 às 20:44

 
Blogger Bruna Bandecchi disse...

eu tb naum consigo escrever assim

o maximo q ia sair ia ser: o show foi legal...éeeee...xau

heauehauehauehauehua

mas eu concordo pleeeenamente com tudo que vc falou....

amei o showwwwwwwwwwwww

e vcs todos foram os melhores companheiros de show...e companheiros de piadas bestasssss

Brunaooooo...me chama pra mais shows powww

bjussss

17 de junho de 2007 às 20:32

 

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