One, Two, Three, Four!
Gritada por uma banda de rock'n roll ou acenada pelas mãos de um maestro ela é presença garantida em cima do palco. Mas essa contagem não seria algo tão representativo pra mim se não fosse eternizada pela banda mais marcante da minha vida: Ramones. Virou marca registrada dos caras que, sempre na voz do baixista (primeiro com o Dee Dee que depois passou a responsabilidade do "take..." para o pupilo C.J.), disparavam “One, Two, Three, Four!” invocando o próximo som.

Ps: Não posso deixar de citar que, antes disso tudo, eu já ouvia bastante coisa. Comecei com Raul Seixas, passei por Mamonas Assassinas (meu primeiro show), Ultraje a Rigor, Black Sabbath e cheguei nos caras que marcaram a minha adolecência e que foram responsáveis pelo meu primeiro contato com os mestres do punk rock: a banda punk/forró/hardcore Raimundos.
Explicado o começo do meu forte interesse e ligação com essa "combinação harmoniosa e expressiva de sons" (música segundo Houaiss) chegamos ao cenário atual. Vou de uma roda punk onde todos gritam ódio à MPB e ao mainstream para uma mesa em um espetáculo onde Caetano Veloso fala sobre a importância da Tropicália para a Música Popular Brasileira. Sento em frente ao computador onde encontro na minha playlist álbuns que vão de Luiz Gonzaga a Motorhead, de Sabotage à Demônios da Garôa, de Cólera a Nação Zumbi e outros tantos de artistas que completam esse mosaico de influências.
Pra finalizar o blá-blá-blá descrevo de forma clara o intuito deste blog: Escrever resenhas dos shows que presencio, documentar as experiências e compartilhá-las com quem possa se interessar.
É isso ai... valeu a atenção de quem chegou ao fim do texto e até o próximo show.
One, Two, Three, Four!
Bruno Marcel