plugue-se, ligue-se, vá Longe!

sexta-feira, 25 de maio de 2007

One, Two, Three, Four!

Gritada por uma banda de rock'n roll ou acenada pelas mãos de um maestro ela é presença garantida em cima do palco. Mas essa contagem não seria algo tão representativo pra mim se não fosse eternizada pela banda mais marcante da minha vida: Ramones. Virou marca registrada dos caras que, sempre na voz do baixista (primeiro com o Dee Dee que depois passou a responsabilidade do "take..." para o pupilo C.J.), disparavam “One, Two, Three, Four!” invocando o próximo som.

E esse foi o início de tudo. Quando descobri como a música poderia ser tão influente na minha breve passagem pelo planeta. Foi ali que pirei. Usava bonés, camisetas e calças sempre com os ícones sagrados do Punk Rock: símbolos de bandas como Ramones, Sex Pistols, Ratos de Porão, Inocentes e qualquer estampa que invocasse a anarquia ou o ódio ao sistema capitalista. Não me afundei no lado "punk sujo e chato" da coisa, mas por outro lado virei pesquisador do assunto. Quando não estava nas aulas do ensino fundamental, fazendo tarefa de casa ou promovendo um verdadeiro show de horrores nos campeonatos de futebol do prédio, eu procurava conhecer ao máximo o estilo que, cada vez mais, me impressionava. Conheci provavelmente todas as bandas de média/grande importância do estilo no Brasil e uma infinidade de outras bandas espalhadas por todo canto do mundo. Aí estava o auge da minha fase Punk (de boutique talvez).

Ps: Não posso deixar de citar que, antes disso tudo, eu já ouvia bastante coisa. Comecei com Raul Seixas, passei por Mamonas Assassinas (meu primeiro show), Ultraje a Rigor, Black Sabbath e cheguei nos caras que marcaram a minha adolecência e que foram responsáveis pelo meu primeiro contato com os mestres do punk rock: a banda punk/forró/hardcore Raimundos.

Explicado o começo do meu forte interesse e ligação com essa "combinação harmoniosa e expressiva de sons" (música segundo Houaiss) chegamos ao cenário atual. Vou de uma roda punk onde todos gritam ódio à MPB e ao mainstream para uma mesa em um espetáculo onde Caetano Veloso fala sobre a importância da Tropicália para a Música Popular Brasileira. Sento em frente ao computador onde encontro na minha playlist álbuns que vão de Luiz Gonzaga a Motorhead, de Sabotage à Demônios da Garôa, de Cólera a Nação Zumbi e outros tantos de artistas que completam esse mosaico de influências.

Pra finalizar o blá-blá-blá descrevo de forma clara o intuito deste blog: Escrever resenhas dos shows que presencio, documentar as experiências e compartilhá-las com quem possa se interessar.

É isso ai... valeu a atenção de quem chegou ao fim do texto e até o próximo show.


One, Two, Three, Four!
Bruno Marcel

5 Comentários:

Blogger Thais Pryscilla disse...

Puta vibe loca esse seu blog, véi! rsrsrs... Ô, que saudade das coisas que vc escreve! Vê se não debanda deste, tá???
Beijo

25 de maio de 2007 às 18:46

 
Blogger Bruna Bandecchi disse...

eu estou com preguiça de comentar !!!

Mas viva o rock !!!!!!!!!!!

O meu é bem melhor...eu sou a melhor !!!!


ehauehauehauehauheau

26 de maio de 2007 às 18:41

 
Blogger Thiago Marino disse...

orra manu... muito bom...


legal mesmo!!!

29 de maio de 2007 às 10:22

 
Blogger Vinícius disse...

Legal Bruno!
Quero ver vc escrever sobre outras coisas que não o Punk.
Hasta!

30 de maio de 2007 às 06:59

 
Blogger fernando drudi disse...

as mina pira, vini, as mina pira!

30 de maio de 2007 às 12:04

 

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