

Já a algum tempo que
Lúcio Maia vem anunciando o projeto
Maquinado. O guitarrista da
Nação Zumbi é considerado um dos músicos mais criativos do país. Com seu estilo único, que agrega elementos de rítmos que vão do Jazz ao Heavy Metal, resolveu criar algo diferente do que faz desde o início dos anos 90 com seus companheiros pernambucanos. Daí surgiu o
Maquinado, uma união das principais influências do guitarrista que apostou mais nos recursos eletrônicos e em canções que valorizam o instrumental.

Na breve turnê de lançamento do seu primeiro CD solo -
O Homem Binário -
Lúcio Maia recrutou seus companheiros de banda
Dengue (baixo) e
Toca Ogam (percussão) para formar, junto com o
DJ PG (scratchs), sua banda de apoio.
De volta ao
SESC Pompéia fui conferir uma das apresentações de lançamento do disco. O palco já precedia o clima de surpresa - o palco inteiro coberto por pedaços de véu e outros objetos brancos dividiam espaço com

os instrumentos da banda e o vasto aparato tecnologico utilizado na apresentação. O show superou as expectativas, comprovando mais uma vez a capacidade de criação do músico. Entre execuções de músicas instrumentais e algumas onde o guitarrista se arriscava em vocais distorcidos (sem fazer mal papel) houveram as esperadas e memoráveis participações. O MC
Rodrigo Brandão (
Mamelo Sound System) que entrou no palco para a interpretação de
Eletrocutado trouxe também a sua parceira MC
Lurdes da Luz para a versão de
Gorila Urbano do
Mamelo Sound System. Jorge Du Peixe também veio fazer companhia aos seus companheiros da
Nação Zumbi na execução de
O Som e o medley de sambinhas com o clássico
Juízo Final de
Nelson Cavaquinho e
Samba Makossa um dos hinos da
Nação Zumbi com
Chico Science.

Ainda houve, entre cenas projetadas no palco, alguns covers que variavam de
Kraftwerk ao clássico
Erótica de
Serge Gainsbourg em versões inimaginadas.
Pra fechar a noite,
Buguinha Dub que é produtor musical e técnico de som do
Maquinado e
Nação Zumbi, deu uma palhinha do seu projeto
Vitrola Adubada onde discoteca suas produções de Dub Music ao melhor estilo Jahmarraparai!
Valeu! One, Two, Three, Four! Bruno Marcel